Tratamento de curta duração (máximo de 7 dias)
Tratamento sintomático local e de curta duração da dor em distensões agudas, entorses ou contusões das extremidades após impacto traumático, por exemplo lesões desportivas, em adolescentes a partir dos 16 anos e adultos.
Adultos e adolescentes a partir dos 16 anos
Um emplastro medicamentoso deve ser aplicado na área dolorosa duas vezes por dia, de
manhã e à noite. A dose diária máxima é de 2 emplastros medicamentosos, mesmo que
exista mais do que uma área lesada para ser tratada. Portanto, apenas uma área dolorosa
pode ser tratada ao mesmo tempo.
Duração do tratamento
Voltaren Plast é para tratamento de curto prazo.
A duração de utilização não deve exceder os 7 dias. O benefício terapêutico de uma
utilização mais prolongada ainda não foi estabelecido.
Se não existirem melhorias, durante a duração recomendada de tratamento ou um
agravamento dos sintomas, deverá ser consultado um médico.
Voltaren Plast deverá ser utilizado durante o menor tempo necessário para controlar os
sintomas, dependendo da indicação.
Doentes idosos e doentes com compromisso renal ou hepático
Este medicamento deverá ser utilizado com precaução em doentes idosos pois são mais
propensos a efeitos adversos (ver também a secção 4.4).
No tratamento de idosos e doentes com compromisso renal ou hepático ver secção 4.4.
População pediátrica
Voltaren Plast não está recomendado em crianças e adolescentes com menos de 16 anos
de idade devido de dados insuficientes de segurança e eficácia (ver também secção 4.3).
Em adolescentes com 16 anos ou mais, se for necessária a utilização durante mais de 7
dias para o alívio da dor ou se os sintomas se agravarem, o adolescente ou os seus pais
são aconselhados a consultar um médico.
Modo de administração
Apenas para uso cutâneo.
O medicamento deve ser aplicado somente em pele intacta sem patologias e não deve ser
utilizado durante o banho ou duche.
O emplastro medicamentoso não deve ser dividido.
Se necessário, o emplastro medicamentoso pode ser mantido no lugar usando uma
ligadura de rede.
O emplastro medicamentoso não deve ser utilizado em conjunto com um penso oclusivo.
- Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes mencionados na
secção 6.1;
- Em doentes com hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios
não-esteroides [AINEs];
- Em doentes que anteriromente sofreram de um ataque de asma, urticária ou rinite aguda
quando tomaram ácido acetilsalicílico ou qualquer outro anti-inflamatório não-esteroide
(AINE);
- Em doentes com úlcera péptica ativa;
- Em pele danificada, qualquer que seja a lesão envolvida: dermatite exsudativa, eczema,
lesão infetada, queimadura ou ferida;
- Durante o último trimestre da gravidez.
Crianças e adolescentes:
O uso em crianças e adolescentes com menos de 16 anos é contraindicado.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Deverá ser consultado um médico se os sintomas persistirem por mais de 7 dias ou se
piorarem.
O emplastro medicamentoso não deve entrar em contato ou ser aplicado nos olhos ou
membranas mucosas. Deve ser aplicada apenas em pele intacta sem patologias, e não em
pele ferida ou com lesões abertas.
Diclofenac tópico pode ser utilizado com pensos não oclusivos, mas não deve ser
utilizado com um penso oclusivo hermético.
Os efeitos indesejáveis podem ser reduzidos utilizando a mínima dose eficaz durante o
menor período de tempo possível (ver secção 4.2).
O tratamento deve ser suspenso imediatamente se se desenvolver uma erupção cutânea
após a aplicação do emplastro medicamentoso.
Os doentes devem ser aconselhados a evitar a exposição à luz solar ou a radiação de
solário após a remoção do emplastro medicamentoso, a fim de reduzir o risco de
fotossensibilização.
A possibilidade de ocorrência de acontecimentos adversos sistémicos da aplicação do
emplastro medicamentoso com diclofenac não pode ser excluída se a preparação for
usada em grandes áreas de pele e durante um período prolongado (ver a informação do
produto em formas sistémicas de diclofenac).
Embora os efeitos sistêmicos esperados sejam mínimos, os emplastros medicamentosos
devem ser utilizados com precaução em doentes com insuficiência renal, cardíaca ou
hepática, ou história de úlcera péptica, doença inflamatória intestinal ou diátese
hemorrágica. Os anti-inflamatórios não-esteroides devem ser utilizados com precaução
em doentes idosos, uma vez que são mais propensos a sofrer efeitos indesejáveis.
Nenhum outro medicamento contendo diclofenac ou qualquer outro anti-inflamatório não
esteroide (AINE) deve ser utilizado concomitantemente, nem topicamente nem
sistemicamente.
Voltaren Plast não está recomendado em crianças e adolescentes com menos de 16 anos
de idade.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Uma vez que a absorção sistémica de diclofenac durante o uso recomendado dos
emplastros medicamentosos é muito baixa, o risco de desenvolver interacções
medicamentosas clinicamente relevantes é desprezível.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
A concentração sistémica de diclofenac é mais baixa após administração tópica, quando
comparada com as formulações orais. No que diz respeito à experiência de tratamento
com formas farmacêuticas de administração sistêmica, é recomendado o seguinte:
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o
desenvolvimento embrionário/fetal. Dados de estudos epidemiológicos sugerem um
aumento do risco de aborto e de malformação cardíaca e gastrosquise após o uso de um
inibidor da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. O risco absoluto para a
malformação cardiovascular aumentou de menos de 1%, até aproximadamente 1,5%. O
risco acredita-se que aumente com a dose e duração da terapêutica. Em animais, a
administração de um inibidor da síntese das prostaglandinas tem demostrado resultar num
aumento do aborto de pré-e pós-implantação e da letalidade embrio-fetal.
Adicionalmente, tem sido relatado o aumento da incidência de diversas malformações,
incluindo cardiovasculares, em animais que receberam um inibidor da síntese da
prostaglandina durante o período organogénico.
Durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez, o diclofenac não deve ser
administrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o diclofenac for usado por
uma mulher a tentar engravidar ou durante o primeiro e o segundo trimestre de gravidez,
a dose deve ser a mais baixa e a duração do tratamento o mais curto possível.
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas
podem expor o feto a:
Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do canal arterial e hipertensão
pulmonar);
Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidramnios;
a mãe e para o recém-nascido, no final da gravidez, para:
Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito anti-agregante, que pode
ocorrer mesmo em doses muito baixas.
Inibição das contracções uterinas, resultando num atraso ou prolongamento do parto.
Consequentemente, o diclofenac é contraindicado durante o terceiro trimestre da
gravidez.
Amamentação
Assim como outros AINEs, o diclofenac é excretado no leite materno em pequenas
quantidades. No entanto, na doses terapêuticas o emplastro medicamentoso nenhum
efeito é antecipado no lactente.
Devido à falta de estudos controlados em mulheres lactantes, o medicamento só deve ser
utilizado durante a lactação sob orientação de um profissional de saúde. Sob esta
circunstância, Voltaren Plast do não deve ser aplicado sobre os seios de mães a
amamentar, nem em áreas grandes de pele ou por um período de tempo prolongado.